10% do PIB para Educação Pública Já!

Setores ligados à educação elaboraram, em 1997, o Plano Nacional de Educação - Proposta da Sociedade Brasileira. Este plano chegou a conclusão de que a educação necessitaria de um investimento mínimo de 10% do PIB. Naquele momento o congresso aprovou 7%, sendo vetado pelo presidente FHC e depois por Lula.

Não bastasse isso, só nos últimos 2 anos, o governo Dilma cortou quase R$5 bilhões da educação. Ao mesmo tempo, apresentou o novo Plano Nacional da Educação que não resolve o grande problema da falta de investimento, propondo apenas 7% do PIB só para 2020.
Não há falta de verbas. Se os 10% fossem investidos hoje, significaria um gasto em torno de 140 bilhões de reais. Em 2010 o governo gastou 950 bilhões para o pagamento de juros e amortizações das dívidas externa e interna e 144 bilhões na forma de isenções e incentivos fiscais a grupos empresariais. O problema é a prioridade de investimentos.
Marcha em Brasília - Agosto/2011
No final de 2011 a ANEL esteve presente na construção do Plebiscito pelos 10% do PIB para a Educação Pública Já. A votação recolheu cerca de 400 mil votos e demonstrou que os setores combativos dos movimentos sindical, popular e estudantil devem intensificar a discussão com a sociedade sobre os efeitos negativos da política educacional do governo, principalmente em defesa do tripé ensino-pesquisa-extensão. Discussão esta que é boicotada pelas entidades com direções governistas, como a CUT, a UNE e a UBES.

ANEL CURITIBA